É lei! E se é lei tem que se cumprir com pompa e circunstância o ‘Dia Estadual do Pequi’ que será comemorado a partir de agora todo 23 de outubro, um dia antes do aniversário de Goiânia.
A data passa a fazer parte do calendário cívico e turístico de Goiás e tem a pretensão de promover a conscientização sobre a importância do pequi e reconhecer sua influência na identidade de Goiás.
Cheiroso, gostoso, no frango ensopado, na empada ou como sorvete, o pequi também é chamado de pequiá, piquiá, piquiá-bravo, amêndoa-de-espinho, grão-de-cavalo, pequiá-pedra, pequerim e suari.
A árvore da família das cariocaráceas é nativa do cerrado brasileiro e é motivo de disputa na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Por lá, em 2021 dois deputados, Marcelo Freitas (UB – MG) e José Nelto (PP- GO), e um senador, Eduardo Gomes (MDB-TO), apresentaram projetos que propunham associar as qualidades gastronômicas, culturais e identitárias de suas regiões ao fruto dourado.
Minas Gerais queria transformar Montes Claros em capital nacional do pequi. Goiás queria torná-lo patrimônio cultural, ambiental e ecológico nacional e Tocantins queria tornar o fruto título de patrimônio cultural imaterial do Brasil. Nessa deliciosa disputa, Minas leva vantagem. O estado é o maior produtor no Brasil tanto do fruto quanto de seus derivados.
Se o Goiás vai levar esse título ou não, a gente não sabe. Mas o que importa mesmo é que o pequi nosso de cada dia continua sendo a coisa mais bonita, cheirosa e gostosa que chega à nossa mesa. Principalmente acompanhada de um franguinho caipira.