Candidato à vice de Bolsonaro (PL) no pleito de 2022, o general Braga Netto (PL) foi excluído da decisão que tornou o ex-presidente inelegível até 2030 e manteve os direitos políticos. No Instagram, ele afirmou que o ex-chefe do Executivo sempre lutou pela liberdade.
Segundo o militar, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “retirou os direitos de um homem que sempre lutou pela liberdade” e classificou a decisão como uma “injustiça”. Ainda de acordo com ele, a “prerrogativa de milhões de brasileiros de escolher democraticamente seu representante” foi invalidada.
“Presenciamos um julgamento que retirou os direitos de um homem que sempre lutou pela liberdade. Não apenas o direito de Jair Bolsonaro foi invalidado, mas também a prerrogativa de milhões de brasileiros de escolher democraticamente seu representante. Meu apoio e lealdade, assim como a de milhões de brasileiros, ao nosso eterno presidente, renovam-se e fortalecem-se diante dessa injustiça, enquanto sua força cresce ainda mais.”
Perto das 12h, a ministra Cármen Lúcia votou com o relator Benedito Gonçalves, formando maioria necessária para a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com a posição, houve uma maioria de 4 a 1 para deixar o antigo mandatário inelegível.
“Estou acompanhando o ministro relator pela parcial procedência, com a aplicação da sanção de inelegibilidade ao primeiro investigado, Jair Messias Bolsonaro, e declarando improcedente o pedido em relação ao segundo investigado, Walter Souza Braga Netto”, disse Cármen Lúcia.