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Política

Lula usa o Mais médicos para dar recado a equipe econômica, BC e aos "mercadores da Faria Lima"

Publicada em 21/03/23 às 15:03h - 14 visualizações

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Lula usa o Mais médicos para dar recado a equipe econômica, BC e aos
Onze de Maio 20 de março de 2023 at 16:42  (Foto: Rádio RIR Brasil Goiânia - Direção: Ronaldo Castro - e Marcio Fernandes 62 99951- 6976)

Presidente diz que é preciso mudar a mentalidade de que investimento em Saúde e em Educação é gasto e defendeu investimentos públicos para acelerar a economia e tirar brasileiros da pobreza para classe média

Marcus Vinícius de Faria Felipe

No dia em que completou 79 dias de governo o presidente Lula deu mais um recado à sua equipe econômica: não vai aceitar teto de gastos e nem que se confunda investimento em Saúde, Educação e Moradia como gastos.

Nos bastidores corre que há uma queda de braço entre a dupla Fernando Haddad (PT), da Fazenda e Simone Tebet (MDB), do Planejamento e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) e a presidenta do PT, Gleisi Hoffman, que se manifestou neste final de semana durante reunião da equipe econômica com o presidente Lula, sob testemunho de Rui Costa.  A crítica é que a proposta de ajuste fiscal apresentada por Haddad e Tebet se assemelha àquela apresentada pelo ministro Joaquim Levy durante o segundo governo da presidenta Dilma Roussef (2015-2016), que foi muito criticado como neoliberal e contracionista.

Gleisi verbalizou seu descontentamento:

“Se é verdade que a economia crescerá menos este ano segundo indicadores divulgados pelo governo, precisamos então aumentar os investimentos públicos e não represar nenhuma aplicação no social. Em momentos assim, a política fiscal tem de ser contra-cíclica, expansionista”, afirmou a parlamentar nas redes sociais.

A palavra contra-cíclica é mágica para o presidente Lula. Ele fez uso de políticas anticíclicas em 2008, durante a maior crise de crédito da economia mundial, para estimular o crédito barato através dos bancos públicos (BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste). O fato é que enquanto o mundo todo restringiu o crédito e aumentou as taxas de juros, Lula propôs o inverso: fez os bancos públicos reduzirem as taxas e efetivamente o tsunami da crise mundial se tornou uma marolinha no Brasil, como propalou o próprio Lula.

Novamente o mundo vive uma nova crise no crédito com a quebra do Credit Suisse, na Europa e os bancos do Vale do Silício, nos Estados Unidos. E outra vez Lula sinaliza que o que ele defende é uma política anticíclica.

Investimento não é gasto

Na manhã de hoje, durante o lançamento do Mais Médicos, o presidente Lula revela que tem discutido com membros do governo a necessidade de mudar alguns conceitos, como por exemplo, tratar como gasto os investimentos em Educação, Habitação ou em Saúde.

“Nós precisamos arejar a nossa cabeça. Os cursos de Economia precisam mudar para entender o que é custo, o que é gasto e o que é investimento. Por que não tem nada mais precioso do que investir para que uma pessoa pobre possa comer três vezes ao dia. Não há nada mais precioso do que você educar uma nação para que as pessoas não tenham mais preconceito pela cor, pelo berço, pelo grau de instrução das pessoas. Por isto é que temos que mudar o nosso conceito sobre o que é gasto e o que é investimento. Acho que tudo que é feito para educar o nosso povo, para formar o povo e para cuidar da saúde do povo a gente tem que ver sempre como investimento”, pontua o presidente.

Retirar da pobreza para a classe média

Lula salienta que sem investimentos sociais não é possível elevar o padrão de vida dos brasileiros, e, por consequência, elevar o padrão do consumo e a possibilidade de mobilidade social, retirando pessoas da linha da pobreza para formar uma nova classe média. E mais uma vez, manda um recado para os rentistas da Faria Lima dizendo que o país não pode fazer ajuste apenas para pagar os juros da dívida pública:

“Quanto custaria hoje a situação do povo pobre se a gente não tivesse criado o subsídio para o Minha Casa Minha Vida? Não é possível querer que uma pessoa que ganha um salário mínimo pague R$ 300,00 de prestação da moradia”, salienta. “Se o Estado é capaz aceitar conviver com dívida de um trilhão e setecentos bilhões de reais, que é o que as pessoas devem à Receita e a Previdência, por que não pode não pode conviver com o subsídio ao povo pobre, para que ele se torne menos pobre”?, questiona.

Lula terminou sua fala dizendo que nestes 100 dias quer cumprir os principais compromissos com a população mais pobre que foi prejudicada nos últimos seis anos com o “Teto Fiscal” criado pelo governo Temer (2016-2018) e mantido pelo governo Bolsonaro (2019-2022), mas que é preciso olhar também para a classe média, que também perdeu muito neste período. A retomada do crescimento, a recuperação dos investimentos em Educação, Saúde e sobretudo o novo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento)para geração de mais e melhores empregos, fazem parte de sua preocupação com este setor social.

Foto: Ricardo Stuckert/Pr




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