O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil, convidou o presidente do PSD, Vilmar Rocha, para ocupar a chefia da Casa Civil.
Porém, como vai continuar no comando do PSD estadual e deve ocupar a presidência da fundação Espaço Democrático, do PSD nacional, a tendência é que Vilmar Rocha não assuma a chefia da Casa Civil.
Vilmar Rocha deixou três nomes do PSD com o governador Ronaldo Caiado: Francisco Júnior, Max Menezes e Simeyzon Silveira. Ao mesmo tempo, ficou de ter outra conversa com Ronaldo Caiado, para finalizar a questão da secretaria. O governador insiste com o nome do presidente do PSD para a Casa Civil, tanto por sua experiência administrativa quanto pela experiência política. Além disso, o líder goiano tem presença política nacional, o que Francisco Júnior não tem. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e Vilmar Rocha são interlocutores frequentes, além de serem amigos de longa data. Como se sabe, Ronaldo Caiado planeja disputar a Presidência da República em 2026.
A tendência é que Francisco Júnior assuma o cargo. Porque, no momento, é o mais disponível. Max Menezes assumiu uma diretoria da Assembleia Legislativa de Goiás. Simeyzon Silveira está trabalhando na Fecomércio, ao lado do empresário Marcelo Baiocchi. Ou seja, estão, como se diz em política, “agasalhados”.
Numa conversa anterior, entre um interlocutor de Ronaldo Caiado e Vilmar Rocha, chegou-se a discutir a possibilidade de um integrante do PSD assumir a Secretaria de Meio Ambiente. Porém, como Andréia Vulcanis — amiga e aliada da ministra Marina Silva, do Meio Ambiente — firmou-se no cargo, a conversa cessou. Daí o cargo reservado para o PSD é mesmo a chefia da Casa Civil. E mais: o cargo é mesmo para Vilmar Rocha.
Há mais cargos que podem entrar na negociação com o PSD: as secretarias de Esporte e de Cultura.