Quando está com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (Patriota), o ex-prefeito Gustavo Mendanha (Patriota) é todo mesuras. Ele sugere que vai bancar a reeleição do gestor municipal.
Entretanto, mal sai da prefeitura começa a articular com o ex-deputado federal João Campos, com Tatá Teixeira e com o presidente da Câmara Municipal de Aparecida, André Fortaleza. Porque, no fundo, Mendanha não quer e não vai apoiar a reeleição de Vilmar Mariano.
Se não vai apoiar Vilmar Mariano, em 2024, por que Mendanha não se afasta do prefeito desde já? Porque precisa manter sua estrutura — dezenas de cargos cruciais — dentro da prefeitura. Porém, quando chegar 2024, por volta de abril ou maio, tende a se afastar do prefeito.
Frise-se que, ao contrário do que Mendanha pensa, Vilmar Mariano, apesar de simplório, não tem nada de bobo. Por isso, se Mendanha articula com João Campos, Tatá Teixeira e André Fortaleza, o prefeito articula também com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e com o vice-governador Daniel Vilela (MDB).
O MDB pode bancar o economista Euler Morais — que terá um cargo de proa no governo de Ronaldo Caiado — para prefeito de Aparecida de Goiânia (frise-se que, tempos atrás, Maguito Vilela queria bancá-lo para prefeito, mas Daniel Vilela convenceu o pai a apoiar Mendanha). Morais também pode ser vice de Vilmar Mariano.
Dependendo das circunstâncias, as bases de Ronaldo Caiado e Daniel Vilela também podem bancar Max Menezes, do PSD, para prefeito de Aparecida.
Há outra possibilidade: se Vilmar Mariano estiver muito mal, o grupo pode lançar a candidatura do deputado federal Professor Alcides Ribeiro (PL), um dos políticos mais bem avaliados do município.
O Podemos estuda lançar Felipe Cortês, que foi bem votado para deputado estadual em Aparecida, para prefeito.