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No seu último discurso, Papa denunciou a “guerra ignóbil” contra palestinos

Publicada em 21/04/25 às 17:13h - 20 visualizações

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No seu último discurso, Papa denunciou a “guerra ignóbil” contra palestinos
 (Foto: Rádio RIR Brasil Goiânia - Direção: Ronaldo Castro - e Marcio Fernandes 62 99951- 6976)

Durante a celebração do Domingo de Páscoa (20), o Papa Francisco apareceu na sacada da Basílica de São Pedro para a mensagem Urbi et Orbi, deixando suas últimas palavras para a Igreja e o mundo. Francisco, acenou ao público e desejou uma “feliz Páscoa” a todos os fiéis que acompanhavam a cerimônia. Logo após, ele passou a palavra para Monsenhor Diego Ravelli, mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, ler seu discurso, onde deixou um apelo para que cessem as guerras, de modo especial no território de Gaza.

No texto, Francisco denunciou “uma situação humanitária dramática e ignóbil” em Gaza e pediu um cessar-fogo. Também disse que “é preocupante o crescente clima de antissemitismo que está a se espalhar por todo o mundo”.

“Não é possível haver paz onde não há liberdade religiosa ou onde não há liberdade de pensamento nem de expressão, nem respeito pela opinião dos outros”, destacou o pontífice em sua bênção.

Mahmoud Abbas, presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), afirmou sobre o pontífice argentino, “foi um símbolo de tolerância, amor e fraternidade”.

O Hamas também se manifestou. “Francisco era conhecido por suas posições importantes na promoção dos valores do diálogo entre as religiões e na defesa da compreensão e da paz entre os povos, além de rejeitar o ódio e o racismo”, afirmou, em comunicado.

Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936. Tornou-se arcebispo de Buenos Aires em 28 de fevereiro de 1998 e foi elevado ao cardinalato em 21 de fevereiro de 2001 – véspera da festa da Cátedra de São Pedro – com o título de Cardeal-presbítero de São Roberto Belarmino, por São João Paulo II. Foi eleito papa em 13 de março de 2013, escolhendo o nome de Francisco (Franciscus) com o qual orientou a igreja Católica durante o seu papado que encerrou nesta segunda-feira (21) .

Presidente da CNBB exalta legado e espera continuidade

O cardeal Dom Jaime Spengler, bispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), afirmou em entrevista a uma emissora de rádio gaúcha na manhã dessa segunda (21), que a notícia do falecimento do papa surpreendeu a igreja.

Questionado quanto ao legado que Francisco deixa, Spengler relembra que nas palavras de Francisco sempre estava presente a alegria: “A alegria do evangelho, da verdade e do amor”. Citou ainda a reflexão a respeito do meio ambiente, a disposição para louvar, a busca da santidade, a proximidade com os jovens e a reflexão sobre a razão do amor.

Questionado sobre a aparição pública de Francisco na celebração do domingo de Páscoa e o gesto executado em passar em meio ao público utilizando o “papamóvel”, Dom Jaime sintetizou como era Francisco: “Um homem apaixonado pelo seu povo, desejoso de estar próximo desse povo, um homem do evangelho. Essa participação no domingo de Páscoa foi uma espécie de despedida desse povo o qual ele amou e dedicou toda a vida”.

A respeito do Conclave vindouro, que deverá escolher o novo papa, Cardeal Spengler disse que é difícil prever qualquer indicativo. “Desejaria, sim, e faço votos que quem vier a ser escolhido seja capaz de levar adiante esse processo que o papa Francisco conduziu até aqui, especialmente por meio da celebração do último sínodo, que envolveu a Igreja em todos os continentes. Espero, faço votos e rezo que seja escolhido alguém que possa dar continuidade a esse itinerário magnífico conduzido por Francisco.”

Francisco esteve ao lado do povo simples

Francisco foi o papa que esteve mais próximo das lutas do povo simples, lembrando que o cristianismo não iniciou nas suntuosas catedrais e sim na simplicidade dos espaços periféricos. “Terra, teto e trabalho – isso pelo qual vocês lutam – são direitos sagrados. Reivindicar isso não é nada raro, é a doutrina social da igreja”, afirmou nos encontros com os movimentos, realizados em Roma e na Bolívia. Francisco nunca deixou de fazer sentir a sua proximidade aos movimentos populares, apoiando e incentivando o seu trabalho em nome da dignidade humana, da justiça social, do desenvolvimento dos mais pobres e dos descartados.

“A globalização da esperança que nasce do povo e cresce entre os pobres deve substituir esta globalização da exclusão e da indiferença!”, declarou. Propôs à sociedade “três grandes tarefas que requerem o apoio decisivo de todos os movimentos populares: colocar a economia a serviço do povo, uni-los no caminho da paz e da justiça e defender a Mãe Terra”.

Frei Sérgio Görgen, dirigente do Instituto Cultural Padre Josimo, diz que “Francisco foi um Papa que marcou pela simplicidade, pela autenticidade na vivência do Evangelho e pela visão de futuro nos temas ambientais e no modo de ser da Igreja”. Acrescentou ainda que “os impactos de sua passagem se prolongarão pelos próximos anos”.

João Pedro Stedile, liderança do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), encontrou-se com Francisco em 2024, em evento realizado na cidade de Verona, na Itália. O encontro teve a participação de representantes da sociedade civil, movimentos e associações engajados na construção da paz. Naquela oportunidade citou o bispo Pedro Casaldáliga, que teve atuação de destaque na defesa dos direitos humanos, em especial das populações marginalizadas. “Malditas sejam todas as cercas. Malditas todas as propriedades privadas que nos privam de viver e de amar”, falou Stedile. Na mesma cerimônia, o papa Francisco abençoou a bandeira do MST.

Assista ao pronunciamento do Camerlengo.

 

A escolha pelo próximo papa será definida num processo conhecido como conclave. Nesse ínterim, até 120 cardeais com menos de 80 anos se reúnem na Capela Sistina, no Vaticano, para escolher o novo papa por meio de uma votação. Durante todo o processo, eles ficam isolados do mundo exterior.

Antes da votação, três cardeais são escolhidos para contar os votos e outros três para revisar o ritual. Para ser escolhido, um cardeal precisa ter pelo menos dois terços dos votos. Eles devem votar entre si, mas não podem votar nos seus próprios nomes.

No primeiro dia, os cardeais devem indicar os seus candidatos em uma cédula de papel. Caso nenhum deles obtenha dois terços dos votos, a votação é feita novamente no segundo dia. No total, até seis votações podem ser realizadas nesta etapa. Mesmo assim, caso não haja um consenso mínimo, os cardeais podem fazer até quatro pausas, com sete votações entre elas, para a escolha do novo papa. Por fim, se ainda houver discordâncias, os dois mais votados enfrentam uma disputa direta

Quando o novo papa é escolhido, o anúncio é feito por meio da tradicional fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina. A fumaça preta indica que ainda não há um nome definido. Já a fumaça branca indica que os cardeais elegeram um novo papa.

Brasileiros no conclave

O único cardeal brasileiro que não poderá participar do processo é Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida, de 87 anos. Até o momento, outros sete cardeais brasileiros estão na lista do Vaticano para participar do conclave.

  • Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos;
  • João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos;
  • Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos;
  • Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos;
  • Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos;
  • Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos;
  • Sérgio da Rocha, primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos.

Por mais que a sucessão do papa Francisco ainda seja incerta, diversos cardeais já despontam como possíveis candidatos ao papado. Entre os nomes mais cotados está o de Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, na França, conhecido por sua proximidade ideológica com Francisco, especialmente em temas como imigração. Outro possível sucessor é Peter Erdo, da Hungria, que representa uma linha mais conservadora. Mario Grech, de Malta, que atuou como secretário-geral do Sínodo dos Bispos, é outro forte candidato.

Os outros candidatos são Juan José Omella, da Espanha; Pietro Parolin, italiano e atual secretário de Estado do Vaticano; Luis Antonio Tagle, das Filipinas; Joseph Tobin, dos Estados Unidos; Peter Turkson, de Gana; e Matteo Maria Zuppi, da Itália.

 




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