Pessoas ‘bonitas’ vivem mais que pessoas ‘feias’, diz estudo
Homens 'feios' vivem em média quase um ano menos do que aqueles que considerados 'bonitos'
Publicada em 14/08/24 às 19:36h - 17 visualizações
Rádio RIR Brasil Goiânia - Direção: Ronaldo Castro - e Marcio Fernandes 62 99951- 6976
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(Foto: Rádio RIR Brasil Goiânia - Direção: Ronaldo Castro - e Marcio Fernandes 62 99951- 6976)
Se você é considerada uma pessoa “bonita“, a ciência tem uma boa notícia: você provavelmente viverá mais. Pesquisa da Universidade Estadual do Arizona e da Universidade do Texas em Austin concluiu que ser pouco atraente pode significar que você terá maior probabilidade de morrer mais jovem do que pessoas classificadas como “bonitas”.
De acordo com os resultados, publicados na revista “Social Science and Medicine”, os homens “feios” vivem em média quase um ano menos do que aqueles que considerados “bonitos“.
Já as mulheres “pouco atraentes” morrem, em média, dois anos mais cedo do que aquelas que são mais tidas como privilegiadas na aparência.
Os pesquisadores analisaram dados de um estudo de longa duração que acompanhou mais de 8.300 estudantes do ensino médio de Wisconsin desde 1957 até a velhice ou a morte, em 2022.
Com dados sobre a saúde, os investigadores também recolheram fotos de diversos períodos e encarregaram “árbitros independentes” de avaliar a sua atratividade.
A aparência dos participantes foi então classificada em seis categorias, da mais para a menos atraente.
Usando o Índice Nacional de Mortes, os pesquisadores também compararam as mortes que ocorreram em grupos até 2022 e descobriram que quase metade da amostra faleceu ao fim do período de acompanhamento.
Aqueles que estavam na parte inferior das seis categorias de atratividade tinham 16,8% mais probabilidade de morrer do que aqueles nas quatro classificações intermediárias.
A diferença na taxa de mortalidade entre as quatro classificações intermediárias e as que foram classificadas mais altas em termos de atratividade não foi significativa.
“Pouco se sabe sobre a associação entre atratividade facial e longevidade”, escrevem o cientista social Connor Sheehan, da Universidade Estadual do Arizona, e o economista Daniel Hamermesh, da Universidade do Texas em Austin. “Mas a atratividade pode transmitir saúde subjacente e estruturar sistematicamente processos críticos de estratificação social. Em termos gerais, descobrimos que aqueles cuja atratividade facial foi classificada na faixa menos atraente tiveram um risco de mortalidade mais elevado ao longo da vida em comparação com aqueles classificados como médios ou altos. É importante ressaltar que encontramos pouca vantagem na longevidade para aqueles classificados com altos níveis de atratividade em relação à média”, acrescentaram os autores do estudo.
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