A reeleição do presidente Nicolás Maduro gerou uma onda de críticas globais à Venezuela, vindas tanto de países comandados pela esquerda quanto pela direita. O Chile, por exemplo, não só criticou o resultado das urnas como também demonstrou preocupação com o novo mandato de Maduro. A União Europeia, os Estados Unidos, o Japão e outros membros da comunidade internacional também manifestaram suas críticas e preocupações em relação à reeleição de Maduro.
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A insatisfação e a contestação das potências militares e econômicas com o resultado das urnas, além das declarações do presidente venezuelando ameaçando “um banho de sangue” ampliaram ainda mais o debate sobre uma possível guerra civil no país, que vive uma grave crise econômica e social. Tais reações intensificaram as tensões diplomáticas e aumentaram o isolamento do governo venezuelano, gerando receios de que as divergências políticas e econômicas possam levar a conflitos internos mais graves e a uma maior instabilidade na região.
O fato poderia não só mudar, mas potencializar o contexto geopolítico mundial, atualmente marcado por ameaças de conflito envolvendo a guerra da Ucrânia, golpes de Estado na África, críticas do Brasil aos conflitos armados em curso, fortalecimento de alianças militares e perda da hegemonia dos Estados Unidos.
Ao que tudo indica, o governo Maduro, que ficará mais seis anos no poder (totalizando 17 anos de governo) foi mais um gatilho para outro conflito armado. Inclusive, o fato também reforça os rumores acerca uma possível terceira guerra mundial, ainda que a possibilidade seja considerada remota por especialistas.