A inflação, sem dúvida, é o problema que mais aflige os argentinos atualmente.
Reduzir a taxa atual – que superou 160% ao ano em novembro – é uma das principais metas propostas pelo novo presidente da Argentina, Javier Milei. Mas as primeiras medidas adotadas, apenas 48 horas depois da posse, farão com que os aumentos de preços se acelerem ainda mais nos próximos meses.
Todos os economistas estão de acordo a este respeito. E o próprio ministro da Economia, Luis Caputo, reconheceu a situação, ao informar as 10 primeiras "medidas de urgência" tomadas pelo governo com a intenção de sanear a economia.
"Estaremos, por alguns meses, pior do que antes, especialmente em termos de inflação", ressaltou Caputo na noite de terça-feira (12/12), em um breve anúncio gravado que era esperado com grande ansiedade pelos argentinos.
Mas ele acrescentou: "estamos certos de que este é o caminho correto".