A brasileira encontrada morta em uma banheira cheia de comida congelada, em um prédio de Sidney, na Austrália, era natural da cidade de Canoas, no Rio grande do Sul. Identificada como Catiúscia Machado, ela tinha 43 anos e trabalhava como professora de crianças com deficiência na capital australiana. O crime ocorreu no sábado (25/11).
A brasileira havia mudado para a Austrália neste ano, ao lado do namorado Diogo de Oliveira, de 40 anos. Eles moravam juntos.
A polícia australiana foi acionada para ir ao apartamento do casal. Lá, os agentes acharam o corpo da vítima. Diogo Oliveira foi enquadrado como suspeito de tê-la assassinado e foi preso.
Autoridades australianas o acusam de matar Catiuscia Machado por volta das 21h50 do último sábado, na casa deles. O homem, segundo a polícia, empurrou a educadora, fazendo-a bater a cabeça ao cair na banheira. Oliveira irá responder por homicídio por violência doméstica.
Após a morte de Catíuscia, o namorado dela, Diogo de Oliveira, ligou para um amigo. O conhecido, então, acionou a polícia e avisou sobre o caso. Os agentes de segurança, então, foram à casa e encontraram o corpo da brasileira na banheira, ao lado de pacotes de comida congelada, de acordo com informações do jornal Daily Mail.
Diogo de Oliveira foi levado à Delegacia de Polícia de Burwood, onde foi acusado dos crimes. Nesta segunda, ele compareceu ao tribunal e não pediu para pagar fiança. Uma autópsia sobre a causa da morte vem sendo feita.
Em seu perfil no Instagram, Catiúscia Machado se definia como uma apaixonada por viagens e pela educação. Ela era formada em pedagogia, graduação que se formou em 2020, no Espírito Santo. Durante a formação, ela conheceu o namorado e juntos resolveram se mudar para a Austrália.
Segundo seu perfil profissional no LinkedIn, ela tinha especialização em “psicopedagogia clínica e institucional”, área interdisciplinar que une psicologia e educação.
Em entrevista concedida ao programa Gaúcha +, da Rádio Gaúcha, Eliaide Machado, mãe de Catiúscia, relatou que uma ex-namorada do suspeito chegou a procurar a família para alertar dos comportamentos violentos do homem e que o processo de separação teria sido muito turbulenta.
Após a necrópsia, feita pelas autoridades australianas, o corpo de Catiúscia virá ao Brasil para que a família possa enterrá-lo.
