Os equatorianos foram às urnas no último domingo (20/8) para escolher um novo presidente, mas também para ganhar voz nas políticas ambientais de seu país, em meio a um pleito marcado por violência política.
Além de escolher entre oito candidatos que concorrem à Presidência, elegendo Luisa González e Daniel Noboa para o segundo turno, os eleitores votaram sobre o futuro de uma polêmica operação de perfuração de petróleo na floresta amazônica.
O plebiscito era sobre o destino do "Bloco 43", um grupo de campos de exploração de petróleo localizados no Parque Nacional Yasuni, uma das áreas ambientais mais ricas do mundo.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, 59% das pessoas responderam "Sim" para acabar com a exploração no Bloco 43.
O Yasuni cobre mais de 1 milhão de hectares e abriga pelo menos 2 mil espécies de árvores e arbustos, 204 espécies de mamíferos, 610 espécies de pássaros, 121 espécies de répteis, 150 espécies de anfíbios e 250 espécies de peixes.