A deputada federal delegada Adriana Accorsi recebeu alta na manhã deste sábado (28/03), após internação no Hospital Santa Helena, em Goiânia, para tratar uma infecção viral por herpes-zóster na cabeça. Ela estava na unidade desde segunda-feira (24/03).

De acordo com a assessoria da deputada, Adriana teve fortes dores no corpo no início da semana e procurou o serviço de saúde para avaliação médica. Ao receber alta, ela elogiou o atendido da equipe médica e afirmou que vai permanecer em repouso em casa por mais alguns dias. Sua agenda parlamentar segue suspensa.

“Todo mundo foi muito atencioso, educado, gentil e preparado. Sou muito grata pelo carinho e profissionalismo com que fui tratada”, disse Adriana Accorsi.

A deputada também agradeceu às pessoas que mandaram mensagens e orações. “Foram dias de muito cuidado, empatia e mensagens de força”, ressalta. Além disso, ela ainda elogiou a imprensa, que cobriu sua internação e recuperação com atenção e respeito.

Vacina no SUS

Ao deixar o hospital, Adriana afirmou que vai lutar para incluir a vacina contra a herpes-zóster no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o imunizante contra a doença só está disponível na rede privada para pessoas a partir de 50 anos de idade ou indivíduos imunocomprometidos.

A deputada destaca que, de acordo com médicos, a vacina reduz significativamente o risco de herpes-zóster e, caso a doença ocorra, ajuda a prevenir sequelas como a neuralgia pós-herpética, uma dor intensa e persistente.

Vírus

A herpes-zóster é uma infecção viral provocada pelo mesmo vírus da catapora, o varicela-zóster, que pode permanecer em estado latente ou inativo e ser reativado em pessoas por vários motivos.

De acordo com infectologistas, as pessoas acima de 50 anos, como é o caso da deputada, são mais suscetíveis a desenvolver a doença, que também pode ocorrer em indivíduos com baixa imunidade, com doenças debilitantes ou ainda em períodos de estresse intenso. Qualquer pessoa que tenha tido catapora também pode desenvolver um episódio de herpes-zóster.

Estudos indicam que os casos de herpes-zóster aumentaram 35% após a pandemia de Covid-19. Entre 2019 e 2023, a média anual de novos casos chegou a 70 mil.

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