O governador em exercício Daniel Vilela (MDB) é o principal para a disputa pelo governo estadual no pleito do ano que vem. Sucessor de Ronaldo Caiado (UB), o filho do ex-governador Maguito Vilela, vem preparando o terreno e sendo preparado para assumir de vez a caneta a partir de abril de 2026, quando Caiado deve se licenciar para disputar, possivelmente, a presidência da República.
Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17, durante sessão solene de início das atividades legislativas na atual legislatura, Daniel Vilela disse que o foco é o administrativo e que no momento certo vai sentar com os partidos para discutir aliança. “Tenho uma boa relação com os parlamentares e membros de todos os partidos e, naturalmente, com o PL não é diferente. Mas esse ano o nosso foco é o administrativo e continuar garantindo o melhor governo do Brasil”, disse.
Daniel, de fato, ainda não sentou-se a mesa para definir a composição da chapa para o ano que vem. Mas o diálogo já iniciou e está bastante avançado, diga-se de passagem. O vice-governador já sentou à mesa com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que chegou a declarar que não se oporia a uma aliança com o emedebista.
Na construção da candidatura ao governo, Daniel busca ganhar ainda mais musculatura entre partidos aliados e até entre aqueles que postulam enfrentar a máquina e toda a força política construída por Caiado e que será consolidada por Vilela ao longo deste ano. A vitrine de Caiado e Daniel tem obras como o Hospital Cora, que será o maior complexo oncológico infantil do Brasil, com uma construção rápida e previsão de entrega para o primeiro semestre de 2025, além das 44 previstas no Orçamento com recursos do Fundo Estadual de Infraestrutura, o Fundeinfra.
Daniel Vilela será candidato a governador e Gracinha Caiado está definida como candidata a senadora. Sobram a vice e a vaga de candidato a senador. A vaga de vice de Daniel é objeto de disputa por parte de de Adriano Rocha Lima (União Brasil), Célio Silveira (MDB), Diego Sorgatto (União Brasil), Gustavo Mendanha (MDB), José Mário Schreiner (MDB), Paulo do Vale (União Brasil) e Pedro Sales (União Brasil).
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