Um surto de H1N1 afeta a rotina de uma escola da rede particular de ensino de Aparecida de Goiânia desde a última quinta-feira (10/10). A manifestação é um das manifestações provocadas pelo vírus influenza, também conhecido como gripe. Trata-se de uma infecção viral aguda que afeta as vias respiratórias com grande potencial de transmissão.

A influenza possui várias cepas, incluindo os tipos A, B e C. Segundo o Ministério da Saúde, a H1N1 – também chamada de Gripe A, tem, entre os principais sintomas, febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e dor de cabeça. E em alguns casos, pode evoluir para complicações graves, especialmente em grupos vulneráveis com doença crônica, idosos e crianças menores de 2 anos, o que pode levar a morte.

Surto de H1N1 em escola de aparecida pode ter causado morte de criança de 5 anos

Na mencionada escola, uma criança de 5 anos contaminada com o vírus H1N1 morreu na última segunda-feira (14/10). A suspeita é de que o óbito tenha sido provocado pela doença, mas Vigilância Sanitária do município ressalta que apenas o laudo, ainda em produção, pode confirmar o motivo real da morte.

O contexto da instituição, porém, é de surto. Desde a última quinta-feira (11/10), a escola registrou 25 testes positivos para H1N1. Os contaminados são alunos, parentes e profissionais da escola.

Conheça os principais sintomas e veja como se proteger da doença.

{"uid":"6","hostPeerName":"https://www.maisgoias.com.br","initialGeometry":"{"windowCoords_t":0,"windowCoords_r":1366,"windowCoords_b":728,"windowCoords_l":0,"frameCoords_t":2954.625,"frameCoords_r":512.5,"frameCoords_b":3234.625,"frameCoords_l":176.5,"styleZIndex":"auto","allowedExpansion_t":0,"allowedExpansion_r":0,"allowedExpansion_b":0,"allowedExpansion_l":0,"xInView":0,"yInView":0}","permissions":"{"expandByOverlay":false,"expandByPush":false,"readCookie":false,"writeCookie":false}","metadata":"{"shared":{"sf_ver":"1-0-40","ck_on":1,"flash_ver":"0"}}","reportCreativeGeometry":false,"isDifferentSourceWindow":false,"goog_safeframe_hlt":{}}" scrolling="no" marginwidth="0" marginheight="0" width="336" height="280" data-is-safeframe="true" sandbox="allow-forms allow-popups allow-popups-to-escape-sandbox allow-same-origin allow-scripts allow-top-navigation-by-user-activation" allow="private-state-token-redemption;attribution-reporting" aria-label="Advertisement" tabindex="0" data-google-container-id="6" style="box-sizing: border-box; border-width: 0px; border-style: initial; vertical-align: bottom;">

Prevenção contra influenza e H1N1

Ainda, conforme informações do Ministério da Saúde, a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e mortes por gripe. 

A constante mudança dos vírus influenza requer um monitoramento global e frequente reformulação da vacina contra a gripe. Devido a essa mudança dos vírus, é necessário a vacinação anual contra a gripe.

O imunizante oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS) protege contra três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul.

Veja isso

Calcule quanto você poderia ganhar investindo sabiamente

Invest Now

Dê o primeiro passo: comece sua jornada de ganhos online hoje!

Goaitrademarket

A milionária de 28 anos de Amazonas compartilha como ficou rica

Bitcoin Bank

Vacina está disponível na rede pública em Goiás

A influenza pode aumentar casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), uma doença respiratória que afeta os pulmões e causa uma série de sintomas graves. Até o momento, já foram registrados 675 casos de Srag por influenza em Goiás em 2024. Para evitar a influenza e a Srag, há vacina gratuita disponível nas unidades de saúde pública de todo o país.

Em Goiás, atualmente, a cobertura vacinal contra a influenza está muito abaixo do ideal, com apenas 44% da população imunizada. O índice recomendado é de pelo menos 90%, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Ainda, conforme a pasta, a falta de imunização aumenta o risco de ocorrências de surtos e elevação de casos graves.

Segundo a SES, podem se vacinar:
• Crianças de 6 meses a menores de 6 anos.
• Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos.
• Trabalhadores da Saúde.
• Gestantes.
• Puérperas.
• Professores dos ensinos básico e superior.
• Povos indígenas.
• Idosos com 60 anos ou mais.
• Pessoas em situação de rua.
• Profissionais das forças de segurança e de salvamento.
• Profissionais das Forças Armadas.
• Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade).
• Pessoas com deficiência permanente
• Caminhoneiros.
• Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso).
• Trabalhadores portuários.
• Funcionários do sistema de privação de liberdade.
• População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

A orientação para as crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez é que deverão tomar duas doses, com intervalo de 30 dias.

Sintomas da H1N1: saiba o quer fazer em caso de suspeita ou diagnóstico

A SES orienta que, nos casos de suspeita de gripe, a pessoa deve evitar contato com outras pessoas, utilizar máscara, higienizar sempre as mãos, já que a transmissão ocorre de forma facilitada através do contato com gotículas de saliva, ao tossir, conversar e até ao espirrar.

No caso de sintomas gripais como febre, tosse, espirros, coriza associado a falta de ar, a recomendação da unidade é procurar um posto de saúde o mais rápido possível, principalmente se for idoso, criança e/ou imunodeprimido.

Anvisa atualiza composição de vacinas contra a gripe para 2025

A Anvisa atualizou na quarta-feira (16/10), a composição das vacinas contra a gripe que serão utilizadas e comercializadas no Brasil em 2025.A ideia é reforçar a prevenção e o combate à doença para evitar hospitalizações e mortes. 

Segundo a Anvisa, a mudança é necessária pois o vírus influenza, causador da gripe, infecção aguda do sistema respiratório, tem alta capacidade de transmissão e de mutação.

A atualização das vacinas segue recomendação da OMS, Organização Mundial da Saúde, de acordo com as variantes do vírus. 

As atualizações propostas pela Anvisa incluem, por exemplo, alterações na composição de vacinas trivalentes e quadrivalentes em vírus influenza A e B, que causam epidemias sazonais.