Pesquisa realizada de 16 a 20 de agosto avalia 30 itens, como tomate, batata, pão francês, arroz e margarina, em nove estabelecimentos comerciais da capital
O Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia) divulgou, nesta quarta-feira (21/8), pesquisa realizada entre os dias 16 e 20 de agosto, que aponta variação de até 190,55% no preço de 30 produtos da cesta básica, em nove estabelecimentos comerciais da capital.
As cinco maiores variações estão entre 190,55% a 69,34%, com destaque para o quilo do tomate saladete/italiano, que oscila entre R$ 2,75 a R$ 7,99. Já o tomate comum registrou 173,52%, de R$ 2,19 a R$ 5,99. O quilo da batata inglesa foi encontrado de R$ 3,98 a R$ 8,99, com variação de 125,88%. O pão francês teve variação de 70,60%, com preços de R$ 12,89 a R$ 21,99. Na sequência, a banana prata, de R$ 6,49 a R$ 10,99, com variação de 69,34%.
De acordo com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 28,30. Já se adquirir produtos com o maior valor, pagará R$ 55,95. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 27,65 na aquisição dos itens.
As cinco menores variações estão entre 3,77% a 16,60%, com destaque para o arroz Tio Jorge, que pode ser encontrado de R$ 28,90 a R$ 29,99. O leite Italac registrou variação de 8,02%, de R$ 4,99 a R$ 5,39. Já o óleo de soja Soya teve variação de 11,74%, com valores de R$ 5,45 a R$ 6,09, enquanto o arroz Cristal 5 quilos registrou 15% de variação, entre R$ 33,99 a R$ 39,09. A margarina Qualy 500 gramas foi encontrada com preços de R$ 6,99 a R$ 8,15, variação de 16,60%.
Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 80,32. Já se fizer compras com o maior valor, pagará R$ 88,71. Utilizando a pesquisa do Procon como base para suas compras, poderá economizar R$ 8,39 nesses cinco itens.
Comparando a cesta básica de agosto de 2024 com a cesta básica de julho de 2024, no valor de R$ 590,96, o Procon Goiânia aponta para um acréscimo de 1,82%. Neste mês de agosto, o valor foi de R$ 601,74.
A responsabilidade do comerciante abrange os seguintes casos: se o fabricante, produtor ou importador não for passível de identificação; se não houver clareza na informação concernente à comercialização do produto; se o comerciante não providenciar uma conservação adequada ao produto.
É obrigatório que o prazo de validade apresente clareza e esteja sem rasura, e o consumidor precisa ter sua atenção voltada para o fato de que a etiqueta sobreposta pode ser indicativa de possível adulteração. Por fim, o Procon Goiânia ressalta a importância das condições de armazenamento, pois ainda que um alimento não apresente seu prazo de validade vencido, ele pode estar deteriorado, caso as suas condições de conservação não tenham sido corretamente observadas.