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Guerras no mundo: quantos conflitos estão ativos neste momento?

Veja um resumo de algumas das principais guerras que estão acontecendo no mundo, da Ucrânia e Nagorno-Karabakh a Gaza, Síria e Tigré

Publicada em 26/11/23 às 18:11h - 54 visualizações

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Guerras no mundo: quantos conflitos estão ativos neste momento?
 (Foto: Rádio RIR Brasil Goiânia - Direção: Ronaldo Castro - e Marcio Fernandes 62 99951- 6976)
Foguetes disparados em Israel a partir de Gaza9/10/2023 REUTERS/Amir Cohen

Germán Padingerda CNN

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Pouco mais de um dia depois de um ataque terrestre e aéreo sem precedentes do grupo militante palestino Hamas contra as populações israelenses, o governo de Israel declarou formalmente o estado de guerra e o mundo adicionou mais um conflito a uma lista que não para de crescer.

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Em setembro, há menos de um mês, o Exército do Azerbaijão lançou uma ofensiva em Nagorno-Karabakh, derrotando combatentes de etnia armênia neste território disputado, que tem sido uma continuação da guerra travada em 2020.

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Em 2022, quando o mundo parecia estar começando a sair da pandemia de Covid-19, a escalada das tensões entre a Rússia e a Ucrânia teve o pior desfecho: a invasão russa e o surgimento de um conflito armado convencional e de grande escala no coração da Europa, que permanece.

Imagens de tanques e veículos blindados avançando pela Ucrânia, Nagorno-Karabakh e agora também por Israel e Gaza, de soldados organizando trincheiras defensivas e do bombardeio de cidades com aviões e mísseis, enquanto civis tentam escapar da morte, dominaram a cobertura recente, trazendo de volta memórias de guerras passadas.

Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, as mortes em conflitos armados têm diminuído em todo o mundo, segundo dados do Our World in Data, com picos nas décadas de 1960 e 1970, com a Guerra do Vietnã, e em 1970 e 1980, com diferentes conflitos na Ásia e Oriente Médio.

Desde 2012, com a eclosão das guerras civis mais uma vez no Oriente Médio, especialmente na Síria, o número de mortes voltou a subir. Agora, nos últimos anos, há a Ucrânia, o Cáucaso e a escalada do conflito entre israelitas e palestinos.

Para as Nações Unidas, o mundo vive uma “nova era de conflito e violência” marcada por uma letalidade mais baixa do que no século 20 – especialmente na primeira metade – mas com cada vez mais países expostos a esta violência e onde os conflitos entre grupos dentro um território são mais comuns do que entre Estados.

Tanques israelenses circulam em uma estrada, no segundo dia do conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas / Ilia Yefimovich/picture alliance via Getty Images

Guerras ativas no mundo

Abaixo está um resumo das principais guerras ativas ao redor do planeta, segundo informações do Conselho de Relações Exteriores.

São guerras entre Estados, como no caso da Ucrânia, guerras civis em que facções definidas contam com o apoio de diferentes Estados, como na Síria, ou conflitos que estão atualmente ativos no mundo. Os conflitos internos, as situações de extrema instabilidade política ou as chamadas guerras às drogas, ou aos grupos criminosos, não foram levados em conta.

  1. Guerra entre Israel e Hamas
  2. Conflito Azerbaijão x Armênia em Nagorno-Karabakh
  3. Guerra Rússia x Ucrânia
  4. Guerra da Síria
  5. Guerra civil no Iêmen

Guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza

Enquadrado no conflito entre israelitas e palestinos, que persiste desde pelo menos 1948, o ataque de sábado (7) realizado por membros do grupo palestino Hamas contra populações do sul de Israel tornou-se o conflito mais recente no mundo.

Pelo menos 700 israelenses morreram no ataque do Hamas, que deixou imagens horríveis, e mais de 400 palestinos morreram nos bombardeios retaliatórios de Israel, em apenas 48 horas de uma guerra que será “longa e difícil”, segundo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

O governo de Netanyahu declarou formalmente o estado de guerra, apenas um dia após o ataque.

Conflito Azerbaijão x Armênia em Nagorno-Karabakh

Refugiados de Nagorno-Karabakh chegam em Kornidzor, na Armênia / 29/9/2023 REUTERS/Irakli Gedenidze

Em 19 de setembro, enquanto o mundo assistia aos acontecimentos na Ucrânia, o Azerbaijão lançou uma ofensiva contra as forças armênias dentro de Nagorno-Karabakh, que terminou em 24 horas com a vitória de Baku.

Nagorno-Karabakh é uma região disputada pela Armênia e pelo Azerbaijão que se situa dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas do Azerbaijão, mas que durante décadas foi governada de forma autônoma por uma população de etnia armênia na autoproclamada – e não reconhecida – República de Artsakh.

Na verdade, a Armênia e o Azerbaijão já travaram duas guerras por Nagorno-Karabakh desde a queda da União Soviética, a última delas em 2020.

A vitória de Baku em setembro levará à dissolução da República de Artsakh em 2024 e o território será efetivamente incorporado no Azerbaijão, o que já está causando um êxodo da população armênia, em muitos casos em condições “calamitosas”.

Entretanto, é de esperar que as tensões entre a Armênia e o Azerbaijão persistam.

Ataque da Rússia à Ucrânia

Após reunir por meses forças militares russas na fronteira com a Ucrânia, a invasão russa do território ucraniano começou em 24 de fevereiro de 2022 e desde então os dois países travam uma guerra.

Após um rápido avanço russo a partir do norte, leste e sul sobre as principais cidades ucranianas, incluindo a capital Kiev e Kharkiv, as forças ucranianas contra-atacaram no segundo semestre de 2022 e recuperaram parte do território.

Ao entrar em 2023, a Rússia ainda mantém os territórios ucranianos ocupados no sul e no leste, e a Ucrânia tenta recapturá-los com ofensivas que até agora não conseguiram romper as linhas russas.

Este conflito atípico entre Estados no coração da Europa, reminiscente das grandes batalhas entre tanques, soldados, aviões e navios da Segunda Guerra Mundial, persiste ao longo do tempo e as baixas entre militares e civis ainda são impossíveis de calcular.

A Ucrânia, ex-república soviética que se tornou independente em 1991, mantém uma relação histórica tensa com a Rússia, e nos últimos anos tem se aproximado da Europa e dos Estados Unidos, inclusive manifestando a sua intenção de aderir à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Moscou citou a expansão da Otan no leste europeu como uma das principais causas da escalada, bem como o seu apoio aos separatistas pró-Rússia que travam uma guerra civil em Donbass com o governo ucraniano desde 2014.

Guerra da Síria

Ataque na cidade síria de Qamishli / 5/10/2023 REUTERS/Orhan Qereman

A guerra civil na Síria começou em 2011, após o governo do presidente Bashar al Assad (filho do ex-presidente Hafez al Assad, que governou o país por 30 anos) reprimir violentamente uma série de manifestações no país e numerosos grupos de oposição pegaram em armas.

Com o tempo, seriam formadas quatro grandes facções: o regime sírio – apoiado pela Rússia –, as forças curdas, grupos de oposição (como Jaish al Fateh, aliança entre a Frente Nusra e Ahrar-al-Sham) e o grupo Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

Até agora, a guerra civil causou pelo menos 350 mil mortes, segundo estimativas da ONU, além de 6,6 milhões de pessoas deslocadas, das quais 5,6 milhões são refugiados em países próximos.

Guerra civil do Iêmen

Danos causados pelo ataque-resposta dos Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita na capital iemenita de Sanaa. País vem sendo assolado por conflitos internos, com interferência de países vizinhos / Foto: 18/01/2022/ Mohammed Hamoud/Anadolu Agency via Getty Images

Os rebeldes Houthi fizeram um levante em 2015 e expulsaram o governo do Iêmen da capital, Sanaa, iniciando uma guerra civil que continua até hoje.

Neste momento, os Houthis, apoiados pelo Irã, controlam parte do território e enfrentam o governo iemenita, apoiado por uma coligação liderada pela Arábia Saudita.

De acordo com estimativas da ONU, em 2020, quase 233 mil pessoas morreram no Iêmen desde o início da guerra civil, incluindo 131 mil devido a causas indiretas.

Guerra do Tigré

Região de Amhara teve papel importante e controverso no enfrentamento aos separatistas do Tigré / J. Countess/Getty Images

Etiópia entrou em uma espiral de tensões entre o governo central e a região do Tigré – com a qual existe um conflito histórico – em 2018, depois da chegada ao poder do primeiro-ministro Abiy Ahmed.

Em novembro de 2020, o primeiro-ministro ordenou uma operação militar contra a Frente de Libertação do Povo do Tigré (TPLF).

Mais tarde, a Eritreia juntou-se às operações contra a TPLF, iniciando um conflito regional que ainda persiste e no qual foram feitas inúmeras acusações de atrocidades contra a população do Tigré.

Em novembro de 2022, a Etiópia e a TPLF assinaram um acordo para cessar “permanente” as hostilidades mediado pela União Africana, e o conflito diminuiu consideravelmente de intensidade, embora a Eritreia não tenha feito parte do acordo e as tensões persistam.

Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.

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