Muito se fala sobre os cuidados com a floresta, a necessidade de zerar o desmatamento e que a floresta tem mais valor em pé do que no chão. Mas você já se perguntou de onde vem a madeira que usamos no dia a dia?
Seja para o uso na construção civil, para a confecção de móveis, pisos, instrumentos musicais e até para barcos, a madeira é extremamente necessária. Mas como conciliar a preservação e atendimento das demandas consumeristas?
A resposta está na madeira de reflorestamento.
Esse tipo de matéria -prima é obtida a partir de florestas que foram plantadas com o objetivo de serem extraídas. Ou seja, com esse manejo é possível ter o que se precisa sem derrubar a mata nativa.
Assim como a madeira de lei ( pau -brasil, jatobá, mogno, jacarandá, entre outras) a madeira de reflorestamento não perde em beleza, qualidade e ou resistência. E é tão nobre quanto qualquer outra madeira, afinal é plantada e extraída com o objetivo de servir a um objetivo.
As espécies mais encontradas no mercado são:
- Pinus: É pioneira entre as madeiras de reflorestamento usada no setor moveleiro. É muito utilizada na produção de MDF e MDP que são materiais usados para móveis planejados.
- Eucalipto: A espécie do eucalyptus grandis é a mais consumida pelo setor moveleiro. Ela tem cor avermelhada e clara, com densidade média. A outra espécie, eucalyptus citriodora, tem cor acastanhada e maior densidade. Também é serve para fabricação de móveis e oferece ótimos acabamentos.
- Araucária: É a queridinha de quem fabrica móveis. Ela é de fácil manuseio, excelente cor, ótimo peso e textura. Tem menor disponibilidade no mercado e preço mais alto. Isso tudo porque essa espécie demora a crescer e como precisa de terra fértil para se desenvolver, acaba competindo com a agricultura.
- Cinamomo: É bastante usada na fabricação de lâminas faqueadas, mas também pode ser comercializada como madeira sólida. Cresce com rapidez e tem cor clara, além de ser leve. Oferece excelente acabamento e seca facilmente.