A economia brasileira perdeu força no segundo trimestre, com um crescimento de 0,9% em relação ao trimestre anterior, após alta de 1,8% de janeiro a março, informou nesta sexta-feira (1°/9) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar da desaceleração, o resultado surpreendeu positivamente: ficou acima das expectativas dos analistas, que era de uma alta de 0,3% na comparação trimestral.
"A gente fica feliz que as projeções do início do ano, feitas pelo Ministério da Fazenda, que era um crescimento superior a 2%, estão sendo superadas, e o crescimento do PIB desse ano deve atingir a marca de 3%", disse Fernando Haddad, ministro da Fazenda.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também comentou o resultado, afirmando que o PIB do segundo trimestre foi uma "boa surpresa".
O resultado positivo é explicado, segundo o IBGE, pelo bom desempenho da indústria (0,9%) e dos serviços (0,6%), pelo lado da oferta. Na ponta da demanda, investimentos (0,1%), consumo das famílias (0,9%) e consumo do governo (0,7%) também tiveram desempenho positivo.