Jair Bolsonaro (PL) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o presidente dizer que o decreto de armas do ex-presidente era para “agradar o crime organizado”. A fala do petista ocorreu na live semanal do último dia 25, enquanto a interpelação criminal foi protocolada na terça-feira (1º).
Ainda sobre a fala de Lula, o presidente afirmou que, “no fundo, esse decreto de liberação de arma que o presidente anterior fez era para agradar o crime organizado”. Em outra parte da live, ele critica Bolsonaro por extinguir o Ministério da Cultura e diz que ele queria “criar o Ministério das Armas. O Ministério da Violência, o Ministério das Fake News, o Ministério da Mentira”.
No documento assinado pela advogada Luciana Lauria Lopes, Bolsonaro pede “explicações necessárias ao esclarecimento de afirmações que caracterizam, em tese, os crimes de calúnia, difamação e injúria”. Nos pedidos, enumera:
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“O INTERPELADO ratifica as declarações acima referidas?
O que o INTERPELADO pretende dizer com a expressão: ‘decreto de liberação de arma que o presidente anterior fez era pra agradar o crime organizado’?
O que significa a declaração ‘Eles tentaram preparar um golpe. ‘Sifu’?‘
O que pretendia dizer, efetivamente – e com que base – com a afirmação ‘Porque ele queria um criar o Ministério das Armas. O Ministério da Violência, o Ministério das Fake News, o Ministério da Mentira. É isso que eles queriam criar’?”
O caso será analisado pelo ministro André Mendonça. O magistrado foi indicado ao STF por Jair Bolsonaro.
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