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Brasil

Mídia chinesa destaca visita de Lula

Publicada em 12/04/23 às 13:50h - 6 visualizações

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Mídia chinesa destaca visita de Lula
Onze de Maio 12 de abril de 2023 at 05:39 0  (Foto: Rádio RIR Brasil Goiânia - Direção: Ronaldo Castro - e Marcio Fernandes 62 99951- 6976)

Rota da Seda e inúmeros acordos bilaterais favorecendo investimentos chineses no Brasil devem compor a agenda do presidente brasileiro e do presidente chinês

A mídia chinesa guarda grande expectativa em relação aos resultados da visita do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que a partir desta quarta-feira (12) estará na China, onde ficará até sábado (15). Todos os portais de notícias chineses destacam a visita.

Para a China, o Brasil pode vir a integrar a Iniciativa Um Cinturão e uma Rota, também chamada de nova rota da seda, e ter um papel fundamental na mediação em busca de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia.

Global Times publicou nesta terça-feira (11) que “depois de se recuperar de uma pneumonia, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva visitará a China e especialistas disseram que a visita elevará muito os laços bilaterais a um nível mais alto com uma cooperação mais abrangente não apenas em áreas tradicionais como comércio e investimento, mas também em áreas como finanças, combate à pobreza, cooperação com a Iniciativa Um Cinturão e uma Rota, bem como uma mediação conjunta sobre a crise mundial na Ucrânia. Analistas da China e do Brasil ficaram surpresos que a visita pudesse ser remarcada tão cedo, e isso prova que ambos os governos têm grande sinceridade e forte motivação para promover ainda mais sua parceria estratégica abrangente e formar novas convicções com seus esforços para superar as crescentes incertezas do cenário internacional”.

Na agenda oficial estão previstas assinaturas de 20 acordos bilaterais, além da participação do petista na posse de Dilma como presidenta do banco dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping.

Apesar das gafes diplomáticas, a relação comercial com a China se manteve mesmo sob o governo Bolsonaro. Para falar sobre a expectativa do encontro entre Lula e Xi Jinping e as parcerias estratégicas entre os dois países, o programa Central do Brasil desta terça-feira (11) conversou com Marco Fernandes, pesquisador do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social.

Banco dos Brics

Fernandes pontuou que a expectativa na China para a visita do presidente Lula é alta e que o comércio entre os dois países ainda é desequilibrado. “A gente vê que a exportação do Brasil para China é baseada em commodities de baixo valor agregado, a soja, o minério de ferro, o petróleo bruto. É quase 90% da nossa exportação. Dos dois lados há essa consciência, tanto do governo Lula de que é preciso elevar o nível – com, por exemplo, transferência de tecnologia em agricultura e em setores como o aeroespacial – e o governo chinês também vem dizendo que essa relação está desequilibrada e que o Brasil é muito maior do que a nossa atual pauta de exportação.”

Para ele, a viagem de Lula à China abre portas e possibilidades para que a gente possa avançar numa pauta muito mais estratégica com o país do que “meramente exportar commodities”. “Nenhum outro país reúne a capacidade industrial, tecnológica, financeira e política da China para fechar acordos que podem para o Brasil significar um avanço muito grande nos próximos anos.”

O pesquisador pontuou que os investimentos chineses não foram poucos no Brasil nos últimos 16 anos e que o país deve apostar em parcerias entre empresas chinesas e brasileiras, as chamadas joint-ventures. “O Brasil foi o quarto maior receptor de investimentos no mundo. O problema é que os investimentos chineses estão muito concentrados no setor de energia, 76% dos investimentos chineses nos últimos 15, 16 anos no Brasil foram somente no setor de energia. Avançar nessa pauta das joint-ventures vai ser estratégico pro Brasil, somente 6% foram para joint-ventures e mais de 70% para fusões e aquisições”, defende.

A expectativa também é grande com relação à posse de Dilma como presidenta do banco dos Brics, avalia Fernandes. “O banco dos Brics é uma das principais ferramentas que o sul global vai ter nos próximos anos na construção de um mundo multipolar, de alternativas concretas ao Banco Mundial e ao FMI [Fundo Monetário Internacional]. Pela primeira vez o banco dos Brics vai ter uma liderança global respeitadíssima no mundo inteiro”, afirmou.

Parceria fundamental

Brasil e China são parceiros muito importantes um para o outro. Basta lembrar que a China é a maior compradora de produtos brasileiros no mundo, e que o comércio entre os dois países, iniciado 50 anos atrás, movimenta cerca de US$ 15 bilhões por ano.

Por isso, é de interesse dos dois países manter uma relação cada vez mais estreita, o que permite ao Brasil fechar negócios como os que o presidente Lula deseja, ou seja, que aumentem a infraestrutura e gerem empregos no país. Um exemplo é o investimento que a China já faz no Porto de Santos para facilitar e baratear o envio de produtos agrícolas brasileiros.

Segundo Mônica Valente, dirigente da Executiva Nacional do PT que ajudou na preparação dessa viagem, a importância do Brasil para a China também abre espaço para que o governo Lula leve a relação comercial entre os dois países para uma nova etapa. 

“Queremos deixar de ser apenas um fornecedor de commodities para a China, o que é bastante importante, mas queremos aprofundar essa parceria comercial em termos tecnológicos, do desenvolvimento produtivo e, principalmente, da nossa reindustrialização”, explicou, nesta terça-feira, em entrevista à TvPT (assista abaixo).

Nesse sentido, os chineses também já demonstraram a intenção de fechar parcerias que ajudarão no desenvolvimento da indústria, da tecnologia e dos setores de energia e meio ambiente dos dois países.

Com informações do Portal Vermelho e BdF – Foto: José Cruz/Agência Brasil




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